19 julho 2012

o meu spa!


Deixo-me seduzir nesse toque de cetim, onde a água beija-me o corpo envolvendo-me em aromas... fecho os olhos e sinto-me levitar... nada mais importa... tudo se simplifica, tudo ganha energia e equilíbrio... tudo isto, sem sair do meu refúgio.








Usufruir de um momento relaxante em casa pode parecer quase um luxo, mas talvez seja bem mais simples do que imagina, basta para tal tornar a sua casa de banho num espaço relaxante e único. Não importa se o seu espaço é pequeno, o importante é aproveitá-lo ao máximo. A limpeza visual e física contribuiem bastante para uma ambiência revigorante.







Dicas:

- faça uma limpeza profunda, a higiene do espaço contribui primordialmente para uma sensação de bem-estar.
- verifique os produtos de higiene/maquilhagem menos usados e que possam estar fora de validade. Usar produtos obsoletos pode comprometer a saúde da sua pele.
- toalhas e acessórios que se apresentem num estado debilitado devem ser trocados. Adquira elementos de cores neutras (cores pastel). Pode sempre aproveitar as toalhas velhas para panos de limpeza ou doá-las a abrigos de animais.
- introduza elementos relaxantes, pequenos apontamentos naturais conferem ao seu espaço energias positivas.
- a cor do espaço, a iluminação (seja natural, artificial - luminárias ou velas de aromas), assim como a ambiência, quando bem acauteladas, transformam a sua casa de banho e redefinem o modo como usufrui dessa experiência tão revigorante: o banho.




Faça do seu banho um momento revitalizador, descontraído e inspirador... descontraia!



 

17 julho 2012

Vivo debaixo do meu jardim!






No mais quente dia de verão sinto uma frescura acariciar-me a pele, sinto os aromas silvestres despertarem-me os sentidos... o meu olhar estende-se para lá desse verde que se funde intimamente com a natureza... e mergulho nessa paz, nessa fusão com o universo antes mesmo de começar um vigoroso dia de trabalho.

Gota a gota refrescas-me cada canto, cada pedacinho da minha alma... sinto essa frescura entre os dedos dos pés que se passeiam descalços por aqui e por ali... liberdade, quanta liberdade! E a cada paladar mergulho nesse imenso cheiro a mar, nesse imenso cheiro a terra, em tudo o que é vida...






 De regresso a casa, nesse gélido entardecer de inverno, refugio-me num calor aconchegante, que teima em não se dissipar e vagueia pelo espaço, procurando quem nele quiser repousar... lá fora o ambiente contrasta com este meu mundo de conforto, e entre eles se cria um elo de harmonia e equilíbrio... aqui me escondo, nesta imensa comunhão onde a natureza lidera a tecnologia...


Aqui reutilizo/recupero energias para começar tudo de novo a cada novo amanhecer... Aqui, debaixo do meu jardim!

12 julho 2012

Domesticar um pequeno roupeiro!




                                O seu roupeiro é indomável ?   Parece que tem vida própria ?


                                Não desespere! Ficam aqui algumas dicas para domesticá-lo.


                                Mais do que bem estar, ter o seu roupeiro em ordem poupa-lhe tempo e energia.





Dicas:

- começo/limpeza: retire tudo do armário e aproveite para dar uma limpeza geral.
- arranjos: este é o momento ideal para fazer uma revisão nas roupas que necessitam de pequenos arranjos, mantenha-as fora do armário e só volte a arrumá-las quando estiverem arranjadas [caso contrário, vão permanecer mais uma estação fechadas sem utilidade].
seleção: escolha|separe as roupas que usa realmente, daquelas que efetivamente não usa. Não vale a pena enganar-se a si mesmo a achar que "um destes dias volto a usar", quando sabe perfeitamente que isso não vai acontecer. Tem duas ótimas opções: opção criatividade: se gosta ou quer experimentar a costura mas tem receio de arriscar, tem aqui uma fantástica oportunidade de redefinir as peças que já não usa e convertê-las noutras peças... aproveite e divirta-se... não tem nada a perder! opção solidariedade: muitas são as pessoas que precisam de ajuda, não só alimentar, como também de vestuário, pode e deve enviar as suas roupas para instituições, associações, paróquias ou até a alguém que conheça. Saber dar é saber receber!
categorizar o roupeiro ajuda imenso a libertar espaço e a minimizar desorganizações. Defina temas para as várias zonas [zona das calças, zona dos vestidos, zona dos acessórios...]. Vai facilitar-lhe imenso a procura e arrumação das próximas vezes! Do mesmo modo, padronizar as cores também ajuda, tente colocar as cores idênticas juntas, da mais clara para a mais escura. Será até evidente para si quais as cores que mais vigoram no seu vestuário.
- zonas altas: nas zonas menos acessíveis deve, obviamente, colocar peças de uso mais pontual. Como é o caso de roupas da estação seguinte, colchas, cobertores ou almofadas extra.
- zonas médias/baixas: por serem mais acessíveis, devem conter as roupas de uso frequente.
- padronização: esteticamente é bem mais interessante se padronizar o formato e cor dos cabides, escolha um modelo resistente [eu confesso, sou uma amante de cabides de madeira].
- varões: deve procurar separar saias, vestidos e blusas de casacos e jaquetas. Se tiver possibilidade, coloque os casacos e jaquetas num outro varão ou armário.
roupas especiais: vestidos|fatos para ocasiões especiais [pouco usados] devem ser pendurados e mantidos em locais protegidos e envolvidos com capas, preferencialmente de tecido, para que a roupa possa respirar sem criar condensações dentro de capas plásticas que acabam por danificar os tecidos.
- calças: o organizador em guia metálica [designado calceiro] é uma ótima opção. Para gangas, bombazine e idênticas tem a alternativa de dobrá-las e organizá-las por tom.
- camisas e blusas que se amarrotem pouco devem ser dobradas e colocadas num local visível e de fácil acesso.
- gavetas: mantenha-as libertas de espaço, não as encha demasiado, permitindo que tudo nelas esteja visível. Separadores para gavetas são uma maravilhosa forma de organizar as suas gavetas, mantendo tudo minimamente no lugar [desde cartão prensado feito por si, a separadores de plástico, madeira ou até de tecido, tem ao dispor uma enorme variedade].
- peças intimas: convém que tenha uma gaveta exclusiva para o efeito. Nunca junto ao chão, sempre a média altura. Um separador é o ideal, permite-lhe organizar de forma rápida e intuitiva as suas pequenas peças intimas.
- acessórios: caso guarde malas e sapatos no seu roupeiro, tente manter um espaço exclusivo para o efeito. Não misture com outro tipo de acessórios. As caixas organizadoras são excelentes para manter organizadas as malas, sem atropelos com outros acessórios e mantendo o espaço. Para os sapatos existem organizadores específicos que mantêm a forma e o bom estado do seu calçado. Se tiver possibilidade, seria ótimo manter o calçado num armário à parte, mais junto à entrada de sua casa. Verá que é muito mais cómodo.
Para pequenos acessórios [cintos, lenços, gravatas...] pode usar separadores em gavetas, ou se perferir pendurar, pode usar cabides-mola, pequenas guias metálicas idênticas aos camiseiros ou organizadores verticais.




Mas sobretudo aproveite uma dia em que esteja realmente motivado para o fazer!
Com música pelo ar verá como tudo se torna tão mais simples e rápido... divirta-se!



09 julho 2012

a água engorda!


Sim, é verdade! A água engorda e deforma até a melhor aparência. Confuso|intrigado? Eu esclareço.






As madeiras são um material orgânico, que mesmo depois de cortadas mantêm-se "vivas" durante anos e reagem fisicamente a humidades e diferenças de temperatura. No verão tendem a secar e diminuir de tamanho, enquanto que no inverno a humidade do ar fá-las incharem e deformarem, algumas delas chegando a empenar vários centímetros. As madeiras [ainda que mal comparado] fazem lembrar esponjas, ora incham com a absorção de água, ora secam e tornam-se quebradiças. Dependendo das suas características [densidade, cor, grão, higroscopia, resistência, odor... entre outras] cada tipo de madeira tem reações mais ou menos visíveis, mas todas elas reagem. No entanto, existem tratamentos próprios que lhes atribuem uma boa estabilidade perante a exposição a ambientes instáveis termicamente ou a humidades diretamente aplicadas [fuga de água que provoquem inundações, lavagens, infiltrações...].

Além das madeiras maciças, pode ainda encontrar no mercado uma enorme variedade de chapas de compósito de madeira, com características e acabamentos diversificados. Também aqui pode ou não existir um tratamento hidrófugo, ou seja, estar ou não preparado para aguentar diferenças de temperatura e/ou humidade.





Como distinguir?
[quando a peça está acabada é muito difícil perceber se é ou não hidrófuga, já que o que as distingue está no seu miolo, na sua composição interior, pelo que é importante saber de antemão o tipo de material está a encomendar|comprar]






As chapas hidrófugas apresentam, no seu miolo, partículas verdes [ou eventualmente negras] que nos indicam claramente se estamos perante um material de qualidade superior. Um exemplo muito prático é a chapa de MDF, muito utilizada em determinados móveis, que quando acastanhada estará claramente perante uma chapa não hidrofugada, ou seja, vai reagir com muito mais rapidez e facilidade a humidades, sobretudo se as peças em causa estiverem junto a pavimentos passíveis de receber humidades [esfregonas húmidas ou exposição a produtos de limpeza]... mesmo que pintadas ou lacadas, mais cedo ou mais tarde, elas vão estalar a lacagem|pintura e ficar com um péssimo aspeto. O material vai engordar e deformar imenso e nem a inscrição no melhor ginásio resolverá o volume a mais do seu móvel.




                                             [exemplos de chapas não hidrofugadas...]


                                             [exemplos de patologias neste tipo de material com acabamento lacado]





No entanto, se a chapa de MDF for verde na sua composição [não falamos de pintura sobreposta ao material, mas sim do meu miolo], saberá que está perante um material com um comportamento muito mais estável e, salvo situações extremas, não terá surpresas indesejadas no que diz respeito a humidades.
Posso adiantar que, ainda assim, tivemos conhecimento de uma situação com um cliente que viu a sua casa ser alvo de uma inundação atípica, onde a água chegou a meia altura dos móveis de cozinha. Foi feita a remoção da água e houve lugar a um período de secagem com o auxílio de um desumidificador. Após este período, e quanto tudo indicava que seria necessário reparar|refazer a cozinha, os móveis não apresentavam qualquer deformação ou registo de humidade. Até para nós, profissionais, foi uma supresa agradável.


                                             [exemplos de chapas hidrofugadas...]

                                            [p.s. - não confunda MDF hidrófugo com chapas coloridas, informe-se sempre com um profissional]




A diferença de preço entre móveis [cozinhas, estantes, portas e etc...] poderá muito bem estar na qualidade do material em que é executado. Não compre gato por lebre! Procure sempre informar-se com o técnico [carpinteiro|comercial|vendedor|arquiteto...] que tipo de material se trata, para que possa fazer uma escolha acertada. 




A pergunta chave é: Este material é hidrófugo?






05 julho 2012

oh que feitiozinho torto!




Se todos gostássemos da mesma cor, o mundo seria um tédio, um enjoo... enfim... uma monotonia... e se todos gostássemos de planos muito certinhos, tudo muito retilíneo, alinhado, repetido, conservador, provavelmente também a nossa vida seria enfadonha. Tudo precisa de um equilíbrio, a arquitetura não é excepção.
Um plano "torto" por si só dificilmente faz a diferença, precisa sempre de se relacionar com o seu todo, com o seu conjunto, com tudo aquilo que lhe é envolvente para fazer sentido.
O "torto" tem mais expressão|impacto quando aliado à ordem, assim como a ordem quando aliada ao caos... o equilíbrio serpenteia-se algures nesse meio termo... nesse encontro, nessa fusão!


Foi isso que se procurou aqui... um interior apaziguador, confortável, relaxante e um exterior movimentado, com algum dinamismo, mas sobretudo vivo!



 



"Não preciso que gostes de mim. Não me importo que me aches estranho, apenas quero intrigar-te e ouvir-te dizer que sou diferente, inquietantemente diferente. Se assim for, o meu propósito foi cumprido!" 



03 julho 2012

escriturando...




A imaginação tem destas coisas... usa o menos esperado para uma função menos provável!
E ainda bem...aqui fica a feliz parceria entre design e carpintaria [janine ribeiro e hermínio ribeiro - carpintaria]


espero que gostem... nós divertimo-nos imenso!


02 julho 2012

o meu pequeno tigre...



Agora tenho uma pequenina bola de pêlo aos pulinhos pela casa... entre "miau", "ronron" e grandes sonecas, o meu pequeno tigre vai largando pêlos por aqui e por ali, incluindo no sofá e tapetes.

Quem tem animais de estimação sabe o quanto é maravilhosa a partilha e ligação que se estabelece com eles, o quanto nos enchem a vida de cor|alegria. Mas lidar com os pêlos não é tarefa fácil. À medida que eles crescem, o problema dos pêlos vai aumentando, assim como a dificuldade de os remover.



Dicas:

- Tapete: quanto maiores forem as fibras do tapete, mais encravados ficam os pêlos. Aconselho a adquirir uma carpete [pêlo curto].
- Aspirador: um aspirador com um bom poder de sucção ajudará a remover os pêlos indesejáveis. Tenha em atenção a limpeza regular dos filtros.
- Rolo adesivo: simples, barato e disponível em recargas, permite-lhe tirar até os pêlos mais finos tanto de sofás, almofadas e outros texteis.
- Vassoura de borracha: são ótimas para escovar pêlos em tapetes e carpetes. As franjas, por via da eletricidade estática, atraem muito bem os pêlos. Depois de soltos, passe com o aspirador.
- Escova: como prevenção deve escovar o seu animal regularmente, assim evita a propagação excessiva de pêlos. Para tal existem escovas apropriadas, disponíveis em lojas de animais ou num qualquer supermercado.
- Manta: coloque uma manta fina no sítio de eleição do seu pequeno amigo. Uma manta é mais fácil de sacudir, escovar e lavar.
- Luva de borracha*: uma solução económica e muito prática de usar é uma luva de borracha [daquelas luvas normalíssimas que se usam para limpar a casa] funcionam igualmente por via da eletricidade estática que se cria entre as fibras dos tecidos e a borracha da luva.
* Obrigada Hélia, pela partilha.


Não deixe que o seu pequeno tigre transforme a sua casa num novelo gigante... e desfrute de uma companhia menos peluda!