05 julho 2012

oh que feitiozinho torto!




Se todos gostássemos da mesma cor, o mundo seria um tédio, um enjoo... enfim... uma monotonia... e se todos gostássemos de planos muito certinhos, tudo muito retilíneo, alinhado, repetido, conservador, provavelmente também a nossa vida seria enfadonha. Tudo precisa de um equilíbrio, a arquitetura não é excepção.
Um plano "torto" por si só dificilmente faz a diferença, precisa sempre de se relacionar com o seu todo, com o seu conjunto, com tudo aquilo que lhe é envolvente para fazer sentido.
O "torto" tem mais expressão|impacto quando aliado à ordem, assim como a ordem quando aliada ao caos... o equilíbrio serpenteia-se algures nesse meio termo... nesse encontro, nessa fusão!


Foi isso que se procurou aqui... um interior apaziguador, confortável, relaxante e um exterior movimentado, com algum dinamismo, mas sobretudo vivo!



 



"Não preciso que gostes de mim. Não me importo que me aches estranho, apenas quero intrigar-te e ouvir-te dizer que sou diferente, inquietantemente diferente. Se assim for, o meu propósito foi cumprido!" 



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